sábado, 23 de agosto de 2008

Sobre o amor e indivíduos ou Tristão e Isolda

O homem nasce pelo amor.
Rebaixado de todo heroísmo,
Volta-se como prisioneiro
Insolúvel de si mesmo.

É ali que procura o outro.
De reminiscências da memória
Ou nas invenções que permite
A criatividade momentânea.

Tudo se projeta internamente,
Em ilusão limitada e míope
Dos reflexos que vem de fora.

Mas, é apenas no íntimo sentido
Que surge o amor do indivíduo,
Onde se forma a verdade humana.

3 comentários:

Unknown disse...

adorei! to lendo e lendo e não me canso!
beijos da sua amiga
Camila

Anônimo disse...

adorei! to lendo e lendo e não me canso!
beijos da sua amiga
Camila

Banquete Barangandão disse...

é, depois de nascer e morrer sozinho, o homem passa o resto à procura... sempre.