Alexandria nos meus olhos, queima
Uma pira de livros e poemas.
Tardes e noites em pó de cinzas
Sem intervalos, noites e dias...
Na voz do vento o verso cala.
Todo o sentimento vai... vai...
Vai embora por estradas de ar
Que assobiam... Até nunca mais...
No esteio de algum horizonte,
Talvez os retalhos se encontrem
Na forma de um eco vibrante
E na cor de outros olhos, queimem
Amarelos e vermelhos, poemas novos
E novas despedidas, eternamente.
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