Incentivar o hábito de ler entre alunos da rede pública e ainda fazer da literatura um instrumento de educação ambiental. Esse foi o mote do Projeto Douradinho, que teve como ponto de partida o livro Amiga Lata, Amigo Rio, escrito pelo jovem autor fluminense Thiago Cascabulho e ilustrado por Gilberto Cortes. O enredo tem como personagem principal um peixe cascudo, que vive em um rio poluído. Quando uma lata dourada se prende à sua nadadeira, ele ganha o apelido de Douradinho. Na ficção, a dupla conhece as causas da degradação ambiental e aprende a combatê-la. Com seu apelo instantâneo no imaginário infantil, Douradinho extrapolou os limites da literatura e nadou para fora da obra. Entre abril e junho passados, sua saga foi tema de 61 palestras em escolas municipais e estaduais de Goiás, Maranhão, Bahia, Tocantins e Distrito Federal.
A iniciativa é inovadora por trazer a combinação de três questões fundamentais ao debate no século XXI: democratização da cultura, preservação ambiental e responsabilidade social. Idealizado pela Caraminholas Produções, o projeto serve com exemplo de bom uso da Lei de Incentivo à Cultura (Rouanet). Um total de 10.000 exemplares do livro e 4.500 projetos pedagógicos foram distribuídos a escolas públicas, com patrocínio da Terna Participações, empresa italiana que atua no setor de transmissão de energia. Através de um cartão postal em branco entregue nas palestras, 35.000 crianças saíram da condição de leitor e transformaram-se em agentes criativos. Após o contato com o autor, elas expressaram suas idéias e ganharam voz na luta pela preservação da natureza.
A cada etapa, o Projeto Douradinho foi documentado no site http://www.projetodouradinho.com.br/, que já mostra ser uma importante janela no intercâmbio de conhecimento. Estão lá fotos, notícias e um diário do autor em suas viagens país afora. O livro também está disponível para download, mostrando que a internet pode funcionar como ferramenta para viabilizar a literatura infantil. Durante e depois das palestras, a crescente participação de estudantes e o engajamento de educadores fizeram crer que o pequeno peixe deverá nadar por muitos outros lugares, criando uma nova consciência ecológica. “É emocionante ver o interesse dos professores e a interação dos alunos com o projeto”, conta Cascabulho, que foi saudado com faixas e cartazes em cidades que visitou.
O autor, aliás, desponta como nome promissor de sua geração. Tem 27 anos e escreveu Amiga Lata, Amigo Rio com apenas 19. Antes de viabilizar a publicação do livro, seu personagem foi tema de palestras sobre meio ambiente e oficinas de literatura no Rio de Janeiro, virou peça de teatro e fez uma participação na programação infantil Festa Literária Internacional de Paraty, a FLIP. A experiência de viajar pelo Brasil com o Projeto Douradinho, porém, fez Thiago se deparar com lições reais de criatividade e preservação, caso de um músico baiano que transforma latões em flautas, uma bibliotecária que dá palestras para incrementar o baixo índice de leitura na pequena Ibicoara (BA) e um mutirão que transformou um terreno baldio em jardim, na cidade de Imperatriz (MA). “Acho que aprendi muito mais que ensinei”, diz Thiago, que ainda acredita ver seu personagem nadar em outras águas.
A iniciativa é inovadora por trazer a combinação de três questões fundamentais ao debate no século XXI: democratização da cultura, preservação ambiental e responsabilidade social. Idealizado pela Caraminholas Produções, o projeto serve com exemplo de bom uso da Lei de Incentivo à Cultura (Rouanet). Um total de 10.000 exemplares do livro e 4.500 projetos pedagógicos foram distribuídos a escolas públicas, com patrocínio da Terna Participações, empresa italiana que atua no setor de transmissão de energia. Através de um cartão postal em branco entregue nas palestras, 35.000 crianças saíram da condição de leitor e transformaram-se em agentes criativos. Após o contato com o autor, elas expressaram suas idéias e ganharam voz na luta pela preservação da natureza.
A cada etapa, o Projeto Douradinho foi documentado no site http://www.projetodouradinho.com.br/, que já mostra ser uma importante janela no intercâmbio de conhecimento. Estão lá fotos, notícias e um diário do autor em suas viagens país afora. O livro também está disponível para download, mostrando que a internet pode funcionar como ferramenta para viabilizar a literatura infantil. Durante e depois das palestras, a crescente participação de estudantes e o engajamento de educadores fizeram crer que o pequeno peixe deverá nadar por muitos outros lugares, criando uma nova consciência ecológica. “É emocionante ver o interesse dos professores e a interação dos alunos com o projeto”, conta Cascabulho, que foi saudado com faixas e cartazes em cidades que visitou.
O autor, aliás, desponta como nome promissor de sua geração. Tem 27 anos e escreveu Amiga Lata, Amigo Rio com apenas 19. Antes de viabilizar a publicação do livro, seu personagem foi tema de palestras sobre meio ambiente e oficinas de literatura no Rio de Janeiro, virou peça de teatro e fez uma participação na programação infantil Festa Literária Internacional de Paraty, a FLIP. A experiência de viajar pelo Brasil com o Projeto Douradinho, porém, fez Thiago se deparar com lições reais de criatividade e preservação, caso de um músico baiano que transforma latões em flautas, uma bibliotecária que dá palestras para incrementar o baixo índice de leitura na pequena Ibicoara (BA) e um mutirão que transformou um terreno baldio em jardim, na cidade de Imperatriz (MA). “Acho que aprendi muito mais que ensinei”, diz Thiago, que ainda acredita ver seu personagem nadar em outras águas.
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