quinta-feira, 30 de julho de 2009

O Projeto Douradinho 2009 começa hoje, patrocinado pela Terna Participações e realizado pela Caraminholas, com muitos desafios para o nosso querido peixe cascudo. Como ano passado, serão muitos km de estrada pelas regiões norte, nordeste e centro-oeste.
Os resultados das viagens de 2008 podem ser conferidas no site www.projetodouradinho.com.br, que já está sendo refeito para incluir as aventuras que viveremos agora no segundo semestre.
Ano passado foram distribuídos 10 mil livros Amiga Lata, Amigo Rio para escolas públicas. Este ano serão 22 mil.
Como diriam Bianco Marques e os meninos do Coletivo Teatral Sala Preta: "Brilho de lata não é, não é um brilho qualquer. É brilho que vem de um peixe que brilha por ser o que é!"
Acompanhem!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Cordas para Iemanjá

Bóiam os trapezistas, livres,
Tão leves pela lona colorida...

Lentos - quase param no ar -
Mas são trazidos de volta.

São ondas as águas de cordas
Que sonham alcançar Iemanjá...

E até meus suspiros duvidam
Que em teto de circo não há mar!

sábado, 18 de julho de 2009

Confraria Literária da Cachaça

Para relembrar a querida Confraria Literária da Cachaça, fundada em 26 de setembro de 2007 e no momento de férias - além das noites de boemia, claro - posto o poema que fiz para abrir o nosso primeiro caderno. E já estamos no terceiro! Noites entre amigos, poesias e boa bebida... Muitas outras virão!

O deleite nos chama, hedonistas,
Por entre labaredas de bebida!

Nada vale a tormenta, amigos!
O que é o amanhã em tuas vidas?

Celebremos pois, em sonhos,
Só o que indica a razão dos olhos!

E tomemos como guia, a língua,
Até onde nossa garganta admite!

sábado, 11 de julho de 2009

Recado para a vampira Clarimonde

Ai, Clarimonde é teu nome traiçoeiro!
Espreitava-me no reverso do passado
Convocando luas prestes ao teu hálito
Antes mesmo terminado o meu soneto.

Sei que és sobrevivente da Tarpéia,
Pois no rosto levas conjurado o fogo
Que fizeste extrair de minhas veias
Justo quando explorava teu pescoço.

Se é na forca o enlace deste encontro
Tão malvisto pela deusa tua mestra
Reafirmo que na morte estou pronto.

Mas, se a sentença for seguir, amada Vesta,
Pelas praias que não ligam nossos portos,
Qual vantagem há na vida em ser poeta?