quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Soneto do próximo carnaval

Há tantas serpentes com asas
Nas fazendas das macieiras!
Vai chegar ferida a dentadas
A manha de quarta-feira...

Não! Não é preciso redimir-se...
De bumbo basta o Zé-Pereira!
Bem mais feliz é quem é triste
E na alegria da tristeza esquece.

Se na ilusão a realidade vive...
Veja! Tudo é feito de confete!
Já disse o poeta e o cientista.

Nesse cordão só existe a prece
Que se apressa no reger da vida
E que dela nada leva ou pede.

6 comentários:

Anônimo disse...

Se na ilusão a realidade vive...

É a ilusão de que volte
O que me faça feliz
Faça viver
Por ella no supe que hacer
Y se me fue
Porque la deje
Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue

E na alegria da tristeza esquece.
Nem que seja só em dias de carnaval.

Carlos Pittella Leite disse...

Será que dela nada leva? Quem pode dizer com autoridade? Pessoa disse "ele passa e eu confio", com fio de cordão, de rio, prece :)

Thiago Cascabulho disse...

Boa pergunta, amigo poeta. No entanto, no meu achismo, prefiro confiar no presente, a nao ser que venha assinado em cartório do céu e assinado Deus, com firma reconhecida, como diz o poetinha hehe
Abraço!

Anônimo disse...

Aqui, vc tá de férias????

Thiago Cascabulho disse...

Estou sempre trabalhando e sempre de férias... Mas... quem pergunta?

Anônimo disse...

Oi, Poeta. Estou cá, deste lado, torcendo.

"Vamos andando, 'Thiago'.
Tu vais de estrela na mão,
tu vais plantando ternuras
na madrugada do chão."

Bj
F. de Mello