Amigos, foi sem querer. Antes de entrar na leitura do Julio Cortazar, caiu quase que por acaso na minha mão o romance de estréia do velho orixá Jorge Amado – O país do Carnaval – escrito em 1930. Nunca devorei um livro tão rápido. Agora entendo o fascínio de minha mãe pelo baiano. Que personagens! A construção dos diálogos flui de forma dialética com uma naturalidade impressionante para um jovem de apenas 28 anos. Exatamente a minha idade hoje!
De forma um tanto naive – mas não menos bela – O País do Carnaval procura com seus personagens um caminho filosófico para a felicidade do homem, entre tantas mudanças do Brasil e do mundo no início do século XX.
4 comentários:
Li muito Jorge Amado e também Zélia Gattai, sua mulher. Penso que ele consegue expressar nossa gente através das letras. Além da leitura atrevida e carismática.
Eu li muito a Zélia quando estava começando a pegar ritmo de leitura... já faz tempo. Lembro de serem leituras deliciosas! Li praticamente todos os livros dela. Agora quero pegar alguns do Jorge, como Terras do sem fim e Capitães de Areia. Dizem que o livro de memórias dele também é magnífico!
Pra quem gosta de poesia como vc, O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá é uma delícia! Vc já deve ter lido. Eu amei.
Anonimo (a), adote um apelido! Fica mais divertido :)
Bjs e abs
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