domingo, 16 de agosto de 2009

De Páris

Só para nao ficar mais de uma semana sem postar nada, aí vai mais uma das antigas. Bjs e abs!

Helena das mil naus,
O que sabemos é mentir
A nós mesmos.

Até mesmo Menelau,
Seu esposo, tudo sabe
E nada acredita
Das brancas encenações
Que inventastes.

Só eu sei da sabedoria
E fortuna que abandonei
Pastoreando Deusas,
Pela vaga promessa
De sua terrena beleza.

E agora, das guerras
Afora dos muros que criei,
Nada mais espero de você,
Helena de nagros cabelos
De Egeu.

18 comentários:

Anônimo disse...

Poeta! Saudades do Rio! Vejo que o Blog foi invadido por falsos anônimos... É o preço da fama, né ;)
Quem nao quer ser R. Bandeira ou F. de Mello? Sou fã de carteirinha rsrsrs.
Concordo com vc e acho que este último post da Fantasminha nao é da F. de Mello... Acho que tem gente aí querendo te paquerar rsrs
Ah, só nao vale dar o meu presente para a Fantasminha falsa! Fique atento!
Beijossssssssssssssss
Andorinha

Anônimo disse...

Poeta Thiago,
Apesar de eu ter meu próprio(a) fantasminha e estar adorando a idéia, esta última postagem foi minha sim.
Pode esperar que antes mesmo que vc imagina ligarei para marcarmos nossa tão esperada confraria.
Beijo.
F.de Mello

Anônimo disse...

Querida Andorinha, qual é o critério para ser um(a) falso anônimo???
Espero sua resposta!
Sabiá

Anônimo disse...

Caríssimo Poeta,
Há algum tempo sou apenas uma simples leitora do seu maravilhoso laboratório de textos (blog), mas agora resolvi interagir.
E para iniciarmos esta parceria escolhi nada mais nada menos que os mestre: Chico Buarque e Tom Jobim.

Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Para o meu lugar
Foi lá e é ainda lá
Que eu hei de ouvir cantar
Uma sabiá

Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Vou deitar à sombra
De um palmeira
Que já não há
Colher a flor
Que já não dá
E algum amor Talvez possa espantar
As noites que eu não queira
E anunciar o dia

Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Não vai ser em vão
Que fiz tantos planos
De me enganar
Como fiz enganos
De me encontrar
Como fiz estradas
De me perder
Fiz de tudo e nada
De te esquecer

Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
E é pra ficar
Sei que o amor existe
Não sou mais triste
E a nova vida já vai chegar
E a solidão vai se acabar
E a solidão vai se acabar

Beijo!
Sabiá

Thiago Cascabulho disse...

Opa! Que movimento por aqui! Bom saber que foi você, Fantasminha primeira. Espero o seu telefonema / e-mail para a nossa esperada confraria e um espaço nesse seu jardim.

Sabiá, bom dia! Nome muito bem escolhido, assim como a canção. O blog é seu também, um espaço para poesia, amizade e ternura.

Andorinha, comporte-se! :)

Beijos e abraços

Anônimo disse...

Andorinha, Fantasminha, R.Bandeira e Caríssimo Poeta, espero poder participar desta tão comentada confraria!
Apesar de eu não beber vinho, cachaça e nem cerveja, podemos brindar com uma deliciosa coca zero.
Beijo!
Sabiá

Anônimo disse...

Parabéns, Poeta. Vc já me conhece. Meu último comentário foi no dia 14. Não uso carinhas mesmo. Resquícios dos velhos tempos, talvez. Parece mesmo que tem gente querendo ser eu. Se for pra te paquerar, acho que a pessoa escolheu o jeito errado. Sei lá, pra mim tem que ser olho no olho. Tem gosto pra tudo.
Andorinha, adorei vc ser minha fã.
R. Bandeira, vou sentir saudades...
Algo me ocorreu. Não será ciúmes de nossa tão comentada amizade que estou sendo clonada? Mistério!!!!
Que bom que temos novos amigos!!! Sabiá, será muito bom ouvir seu canto por aqui.
E como tem muito pássaro por aqui, deixo um pedacinho do Renato Teixeira em homenagem.

Amanhecer
é uma lição do universo
Que nos ensina
Que é preciso renascer
O novo amanhece
O novo amanhece
Já tem rolinha
Lá no terreiro varrido
E o orvalho brilha
Como pétalas ao sol
Tem uma sombra
Que caminha pras montanhas
Se espalhando feito alma
por dentro do matagal
E quanto mais
A luz vai invadindo a terra
O que a noite não revela
O dia mostra pra mim...
Poeta, essa vai pra vc também. E pra R. Bandeira que já nos mostrou um pouco de sua poesia.
Bj
F. de Mello

Thiago Cascabulho disse...

O meu palpite era verdadeiro. O faro não mente. Fico muito triste pela brincadeira de péssimo gosto... Quem faz isso não tem idéia do mal que produz. Ou tem idéia, o que é bem pior.
Existem segredos e poemas de caco de vidro sob as palavras.
Parece que ainda não aprendi a lição dos últimos anos: fechar o peito.

Anônimo disse...

É, Poeta! Fazer o quê? Pensei em não mais escrever como R. Bandeira. Depois analisei bem e entendi que talvez fosse essa a intenção e decidi que não vou deixar minhas Cascabulhices, não.
Criei laços verdadeiros.
Não se entristeça, Poeta.

"Fica decretado que todos os dias da semansa, inclusive as terças-feiras mais cinzentas, têm direito a converter-se em manhãs de domingo.
O homem confiará no homem como um menino confia em outro menino.
Fica decretado que os homens estão livres do jugo da mentira. Nunca mais será preciso usar a couraça do silêncio nem a armadura das palavras."

Fique bem,viu?
Bj
F. de Mello

Thiago Cascabulho disse...

Já passou...
A verdade é que existem palavras amargas sob a minha couraça, palavras difíceis de libertar.
No meu caso, a imaginação pode ser uma inimiga... É só dar asas que ela vai feito andorinha para remotos verões.
Justo eu, que sempre pensei ser o poeta da ternura...
Mas, vamos juntos para novos poemas! É o que vale nossa amizade!

Anônimo disse...

Vc é realmente o Poeta da ternura!!! Se não fosse, eu pelo menos não estaria aqui. Não liga pra imaginação, que a minha, que nem é de poeta, vive perambulando, feito eu, alma penada.
Como "tudo vale a pena se a alma não é pequena", ainda vamos dar boas gargalhadas "dos que por aí vivem atravancando nossos caminhos, porque eles passarão e nós... passarinho."
E acho que fiquei com mania deles já que estão voando sempre por aqui.
Bj
F. de Mello

Anônimo disse...

Agora, Poeta, tenho algo a lhe dizer ainda. Liberte-se. Reviva os verões remotos. Se não for possível mais, ainda assim, liberte-se. Deixe-os ir... Fácil? Tenho certeza que não, porém, se assim não for, fica aquela sensação amarga...

"Largar desse cais,
ir sem direção
Seguir os ventos que clamam por mim
Tecer minhas teias com minhas mãos
Sugar das entranhas desse chão meu fim
Degladiar com os dois de mim
Ser o São Jorge de meu dragão
Dividir meus segredos com a noite
Minhas verdades com os céus
Trilhar as estrelas que não trilhei
Romper as portas trancadas por mim
E assim minhas mãos
Saberão de meus pés
E assim renascer, e assim renascer."

Boa Noite, Poeta. Pensa nisso.
Bj
F. de Mello

Anônimo disse...

O poeta é cheio de mistérios... Bom para nós, leitores, que podemos aproveitar tantos sentimentos encarcerados nas letras dos seus poemas... Nossa, que bonito! :))
Sabiá, amiga de voos, um falso anônimo é um anônimos que usa o apelido de outro anônimo... Por exemplo, eu poderia assinar aqui F. de Mello, R. Bandeira ou Sabiá, mas respeito a código deste blog (viu, o seu blog tem código de conduta, Thiago!!!) e assino simplesmente
Adorinha
Beijosssssssssssss

F. de Mello, amiga, vc é o espírito deste blog! (com duplo sentido, por favor) :))))))

Anônimo disse...

Caríssimo Poeta,
Ainda cantarei muitas alegrias pra vc, nossa querida Fantasminha, o inconfundível R.Bandeira e a levada Andorinha.
Mas como a vida não é composta só de alegrias, hoje deixo uma canção triste, um apelo.

Socorro, não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar, nem pra rir
Socorro, alguma alma, mesmo que penada
Me empreste suas penas
Já não sinto amor, nem dor, já não sinto nada
Socorro, alguém me dê um coração
Que esse já não bate, nem apanha
Por favor, uma emoção pequena
Qualquer coisa
Qualquer coisa que se sinta
Em tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Socorro, alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento, acostamento, encruzilhada
Socorro, eu já não sinto nada, nada
Beijos!
Sabiá

Anônimo disse...

Ainda em homenagem aos pássaros que aqui voam, deixo um poeminha singelo, de um poeta desconhecido de muitos, mas que mora em meu coração.

O beija flor andava só
Tomei-o
Quase entendia o seu voo quando tocava o pólen de minha alma.
Ajudei-o a tecer o seu ninho no canto que era meu canto e não ficou mais só.
Um dia, saiu a beijar flores na afirmação da espécie
quando encontrá-lo quero senti-lo, tocando o pólen de minha alma
como a dizer-me nas asas que não param:
não quero sair mais a beijar flores.

Este meu Poeta também é lindo(por dentro e por fora), feito vc.

Bj bj

F. de Mello

Anônimo disse...

Poeta, seu Rio continua lindo, apesar do dia frio e chuvoso de hj. A proximidade pedia uma boa conversa mas foi só de estudo. Estudo principalmente de nossas loucuras primeiras. Mesmo naquele espaço da loucura consegui vislumbrar poesia. Foi só saber ver do ângulo certo.

Toda história tem seu preço
Tem seu começo e seu dito.
É só virar pelo avesso,
ler o que está escrito.

E, se é verdade que "de perto ninguém é normal" é também verdade que todas nossas loucuras serão perdoadas.

Beijos quase loucos hj.
F. de Mello

Thiago Cascabulho disse...

Eu eu vejo poemas nestas mensagens veladas, tão abertas quanto fechadas, que parecem falar com os devaneios que deixei no inferno (meu inferno), onde fui buscar uma canção perdida... Mas isso faz tempo.

Por falar em tempo, ontem encontrei 3 cds esquecidos, uma seleção pessoal de agosto e setembro de 2007, do tempo que as canções não se perdiam... Muito bom.
Quanto às loucuras, pelo menos as minhas já tiveram o perdão principal: o meu
F. de Mello, proteja-se da chuva e deixe-se molhar :)
Beijos

Anônimo disse...

Poeta, querido. Eu já estou na chuva!!! E molhada da cabeça aos pés...
Bj
F. de Mello