terça-feira, 28 de julho de 2009

Cordas para Iemanjá

Bóiam os trapezistas, livres,
Tão leves pela lona colorida...

Lentos - quase param no ar -
Mas são trazidos de volta.

São ondas as águas de cordas
Que sonham alcançar Iemanjá...

E até meus suspiros duvidam
Que em teto de circo não há mar!

4 comentários:

Anônimo disse...

Um poema de circo que lembra o mar e sua Senhora, traz minha infância feliz, onde mesmo sem o deslumbre do mar (único pecado mineiro), teve a alegria colorida da lona e suas cordas...
Bj
F. de Mello

Thiago Cascabulho disse...

Mesmo vivendo hoje em uma cidade que tem um lindo mar, a minha infância também foi distante do reino de Iemanjá. Mas, quantas vezes a lona do circo não estacionou na frente da minha casa, com toda sua magia?!
São dias alegres e azuis estes...
Bjs

Anônimo disse...

Surreal a história de que em Minas não tem mar. O que dizer então de Mar de Espanha, pequena e aconchegante como uma ilha, no meio de Mtnas Gerais.
Caro Thiago, lindo poema.
Beijos a todos.
R. Bandeira

Anônimo disse...

Caríssimo R. Bandeira. Se for seguir por aí, vc esqueceu-se de MARdito,MARvado e MARmota. Tudo bem, te desculpo desta vez!
Poeta, vão de vento em popa os Projetos, né? Parabéns.
Bj bj
F. Mello