segunda-feira, 27 de abril de 2009

apatia

o primeiro a
resolve ficAr
mAis Alto.

pArtem-se
As tirAs
em LEntA
GRItARIA.

Só fALtA
um úLtimo A
pARA, fInALmEntE,
dEspontAR A
ALEGRIA.

17 comentários:

Anônimo disse...

Alegria é acordar conjugando o verbo amar... quem sabe, entende.
F. de Mello

Thiago Cascabulho disse...

O parlamento deste blog instituiu mais uma medida provisória permanente: os donos de recados enigmáticos devem pagar multa. Se o recado for de anônimo, o valor da multa sobe 12%. O pagamento pode ser feito em letras, neste mesmo espaço de blog. Só mais uma coisa: as letras tem que – obrigatoriamente – fazer algum sentido.

Circo Golondrina disse...

Ótima medida trocar apatia por alegria. É das melhores decisões. Parabéns pelo texto. Beijo!

Anônimo disse...

Como vivemos no país do "parlamentarismo às avessas" e já não sou tão anônima assim, declaro que não pagarei multa alguma! Eu adoro brincar nas cascabulhices e isso faz muito sentido!!!
F. de Mello

Thiago Cascabulho disse...

Motim no meu Blog!
Isso só comprova que o que é escrito não tem dono... Que bom!
Mas, rebeldias a parte, realmente o seu anonimato segue um mistério para mim. E mistério de dar calafrios! Lembro do tempo de criança, quando tinha medo de fantasmas... :)

Anônimo disse...

Decifra-me ou te devoro!!!!
Brincadeirinha!!!
Gosto do que você escreve e sou apenas mais uma fã.
F. de Mello

Thiago Cascabulho disse...

Ok, Fantasminha, aceito o seu anonimato, até pq nao é todo o dia que se vê uma fã de poesia tão participativa. Até mais!

Anônimo disse...

Caro poeta
Tenho visitado o seu blog com frequencia e nunca fiz comentarios. Acho que você, apesar da juventude é um poeta bastante maduro. Tenho me encantado com sua "fantasminha" e gostaria de tewcer algumas considerações a respeito dela.Em primeiro lugar, acho que não deve ser muito jovem, talvez já no final dos 30. Pela forma terna como se dirige a você, deve ser mãe. Pela maneira como escreve, professora. Do alto dos meus 50, acho que deve ser linda e até que eu seria capaz de apaixonar-me por ela.
Um abraço
R. Bandeira

Thiago Cascabulho disse...

Olá, R. Bandeira! Obrigado pelo depoimento. Estou aqui encantado ao notar como a literatura, através da internet, pode ganhar força. A leitura, antes um hábito solitário, transforma-se em uma ciranda onde todo mundo ganha voz. Acho que o mesmo deve pensar nossa querida Fantasminha, que tanto assombra este blog. Aliás, sua definição se encaixa também com o que eu penso dela. Até mais!

Anônimo disse...

Agora sei quem sou.
Sou pouco, mas sei muito,
porque sei o poder imenso que morava comigo,
mas adormecido como um peixe grande
no fundo escuro e silencioso do rio
e que hoje é como uma árvore plantada bem alta no meio da minha vida.
Agora sei as coisas como são.
sei porque a água escorre meiga
e porque acalanto é seu ruído
na noite estrelada que se dita no chão da nova casa.
Agora sei as coisas poderosas
que valem dentro de um homem (mulher).

No começo era apenas pra brincar mas hoje, lendo vcs, me vi a chorar! É, as "grandes coisas simples" me emocionam. Tenho aprendido tanto... como o outro "empinador de papagaios" descobri hoje que a poesia, como o "amor reparte mas sobretudo acrescenta"

Ia me esquecendo:
- Elementar meu caro R. Bandeira,suas conclusões são Brilhantes! Não contava com tamanha astúcia! Tô bege...
F. de Mello

Thiago Cascabulho disse...

Mas, a brincadeira ficou séria com A Fruta Aberta, um poema tao importante pra mim. Espero que tenha sido apenas coincidencia...

Anônimo disse...

Palavra de fantasma!
Este é um poema lindíssimo e importante para algumas pessoas. As mais sensíveis, creio eu.
F. de Mello

Olha, prometo não assombrar mais o seu blog, viu? Vou me contentar em apenas espiar. Até!

Thiago Cascabulho disse...

"O poema nunca termina de prolongar o seu rastro de palavras..."
Thiago de Mello

Anônimo disse...

Meu caro poeta, essa mulher me fascina com sua sensualidade natural, com sua mineirice que se percebe no arredondar das frases.
Ah! Fantasminha de Mello, que trem bom seria estar contigo.
Poeta: sorte nos Quatro Cantos de Euclides.
R. Bandeira

Anônimo disse...

RIO_TREM
Viajo no trem que corre
Nos trilhos, ladeando o rio
Rio e trem, rio-trem,
Vou em busca do meu bem
Rio-trem, rio-trem.
Fumaça de lenha sêca,
Vapor, pistão,
Impulsão...
Rio-trem, rio-trem,
Onde irá meu coração?
Galgando as serras mineiras,
Descendo em vales floridos;
Doces caseiros e lágrimas
Perdidos na estação.
Rio-trem, rio-trem,
Onde irá meu coração!


O poema vai para um dos meus poetas prediletos: Thiago Cascabulho e para F. de Mello, que é a pura poesia.

Grande abraço
R. Bandeira.

Thiago Cascabulho disse...

Obrigado, R. Bandeira! Eu também gosto muito das estradas Mineiras... Aliás, tenho um poema aqui na minha cabeça - que ainda nao escrevi - sobre uma certa lua de Tiradentes...Pena que a Fantasminha sumiu!

Anônimo disse...

Ai que vontade de falar
Ai que vontade de falar
Minha mãe orientou
E meu pai me ensinou
Ai que vontade de falar
Ai que vontade de falar
que prometeu tá prometido
Não pode ficar arrependido
Ai que vontade de falar
Ai que vontade de falar...

F. de Mello