quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Entre Parentesis (en castellano)

(Un Paréntesis se enamoró...
... de otro, que estaba lejos)
(Del renglón de arriba...
... Espiaba el de abajo)
(En la izquierda de la página...
... Coqueteaba el fin del margen)

Pequeño secreto: ( es triste el amor distante)
Otro secreto : (las palabras son lo que separan los amantes)

Un dia, el Paréntesis de arriba...
... Se escapó de su renglón)
El Paréntesis de abajo...
... Ya no servia.

Vino el Punto final.
Adonde se fueron los Parentesis?

La Coma dijo que no vió nada,
El Punto dijo que nada vió.
Solo los Dos Puntos murmuraron para el Guión bajo:
_ Cuando preguntamos donde estuvieron
Uno de ellos, muy pícaro, sonrió
: )


------------- Obrigado pela tradução, Juli! Muita poesia no próximo ano pra todos nós! Bjs e Abs... Inté

sábado, 19 de dezembro de 2009

Grandes e pequenas Esperanças

Gosto dos livros do século XIX, já li muitos romances deste período, mas é a primeira vez que mergulho em uma obra folhetinesca inglesa. O que dizem de Dickens é verdade, seu texto pode ser visto como precursor das telenovelas, dada a leveza da leitura em uma trama conduzida em novelo. O que afasta Grandes Esperanças de Viver a Vida é o fino trato que recebem seus personagens, cada um com uma forma de expressão tão única, que é possível identificá-los na estrutura da frase.
Abro grande destaque aí para a apaixonante Estelle, que entra na minha lista das adoráveis personagens femininas cruéis, como Nastássia Filíppovna de Fiódor Dostoiévski (O Idiota) e, de certa forma, a Lúcia de José de Alencar (Lucíola).
Dickens segue nos planos para futuras leituras, com Oliver Twist e David Copperfield, este último que ainda assombra a minha infância com seu ímpeto de vingança.
Como não consigo manter a fidelidade de leitor, nas últimas semanas pulei a cerca com os contos de Tchekhov, em uma seleção impecável da Editora 34. Destaque aí para os impagáveis Bilhete Premiado, Aflição e A Dama do Cachorrinho.
Como terceiro amante neste fim de ano, sempre levo comigo no bolso o Cem Sonetos de Amor, do Pablo Neruda, que ganhei de presente de aniversário. Andar com Neruda no bolso é o mesmo que carregar uma cachoeira, ou melhor, cem cachoeiras, tal a fluidez de suas palavras. Um dia chego lá.
Próxima leitura: Sagarana, do mestre Guimarães Rosa.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Plano de Leitura

Amigos e amigas deste blog – reais ou imaginados

Este laboratório vai completar dois anos em fevereiro. Ao criá-lo, tinha como principal objetivo colocar a prova meus poemas, pensamentos e pequenos textos. Fui tomado pela surpresa, pois descobri aqui estimulantes companheiros das letras dispostos a compartilhar experiências.

Como não consigo manter uma produção literária constante - resolvi ampliar um pouco a área de atuação deste blog e, assim, também aumentar o nosso espaço de troca.

Sempre me considerei um leitor desorganizado. Lia o que me caía nas mãos, por indicação de amigos, parentes e professores, ou levado pelo mercado. Sinto hoje a necessidade de organizar minha leitura com o simples objetivo de ler menos porcaria.

Assim, criei um plano de leitura até novembro de 2011. Selecionei muitos obras da literatura brasileira e mundial, e formei o meu cânone pessoal: “os livros que quero ler antes de chegar aos 30”. Quero usar este espaço de blog para compartilhar minhas experiências de leitura com vocês.

Participem também!

O primeiro livro é - Grandes Esperanças, de Charles Dickens

Bjs e abs

Thiago

domingo, 6 de dezembro de 2009

Amigo poeta

Queridas e queridos,

recomendo o blog do amigopoeta Leandro Jardim

http://florespragasesementes.blogspot.com/

Passei por lá para conferir e gostei muito do trabalho dele. Divulguem!
Bjs e abs