Durou menos de 1 minuto. Saí do hotel sozinho pra desvendar um pouco mais a cidade da Chapada. Não lembro do céu. Sei que fazia frio... Não tinha levado casaco para a viagem. Trinta passos depois, acho que no início da praça, a velha foi direto na minha mão. “Rita Rezadera, fio. Passe lá em casa, viu? Vô te rezá. Ali na casa azul dali, ó, perto da igreja. Todo muno conhece. Passa sim, fio. Rita Rezadera. Te rezo... É de graça, viu?
Tava de azul e verde, mas acho que todas as cores cabiam naquela pele. Levava um lenço na cabeça e me olhou fundo, as mãos duras, cobertas de calos. Agradeci, mas não fui na casa azul. Não precisava mais.
2 comentários:
Primo querido, amei seu blogger!
Você é mesmo D+!
Parabéns por ser esse ser maravilhoso que és!
Me orgulho muito de fazer parte da família Cascabulho, agora então...
Que a cada dia seja de vitórias!
Que conquiste sempre o que desejas!
Fique na paz!
Beijinhos em seu lindo coração!
Mônica Cascabulho
Saudações aos descendêntes da estirpe cigana de Rita. Nós, bruxas e feiticeiros, brotamos das mesmas reações quiméricas...
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