Todavia amaré una golondrina
Como amo a tu nombre
Bajo la palavra cielo.
segunda-feira, 29 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
Arranhão
Em breve tempo - lá vai o vento, lá vai...
Leva as palavras, leve... Uma a uma
Ladrão! Lento a me sorver vogais,
Lança consoantes em lacunas...
Lá vai o vento! Passa sem querer demais,
Lá vai! Languido laçador de chuvas...
Sanguessuga! Lambe lindos temporais
E deixa ternas expressões viúvas.
Secas folhas... Brancas laminas...
Lanham as costas tão sem culpa!
Lá vai o vento, lá vai, lá vai...
Vai o logo converter-se em espuma?
Lá vai o vento enquanto... Lá vai...
Latejo novamente em tuas unhas.
Leva as palavras, leve... Uma a uma
Ladrão! Lento a me sorver vogais,
Lança consoantes em lacunas...
Lá vai o vento! Passa sem querer demais,
Lá vai! Languido laçador de chuvas...
Sanguessuga! Lambe lindos temporais
E deixa ternas expressões viúvas.
Secas folhas... Brancas laminas...
Lanham as costas tão sem culpa!
Lá vai o vento, lá vai, lá vai...
Vai o logo converter-se em espuma?
Lá vai o vento enquanto... Lá vai...
Latejo novamente em tuas unhas.
sábado, 20 de março de 2010
terça-feira, 16 de março de 2010
Porvires
Em resposta ao amigo, poeta e confrade Léo Seixas,
que me viu no poema Última Página, de Olavo Bilac,
ao qual me reporto, em réplica, nesse soneto;
e à Dama das Chuvas Érica Alves.
No horizonte formam-se cascatas
De porvires que anunciam os textos.
Sinto mãos de uma cigana, pondo cartas...
Escrevo ao destino em meus sonetos.
É de eterno retorno este afeto,
Que me transcreve estações do ano:
Se lambidas vagas molham o inverno
É que vagões repletos gozam outonos.
É excitante o amor pelas palavras...
Será o único? A poesia nos explica
Quando versifica o futuro em sua lavra.
Se a palavra os sentimentos liga...
Quanto amor constelará nos mapas
Se de paixão a minha vida é rica?
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