Sinto as mãos forçarem a máscara, tapando meus olhos. Ainda é manhã pelas frestas dos dedos. Seguro os pulsos no equilíbrio. A festa arrasta-nos para a música.
Há um sol nos braços finos. Meio passo para frente, um esbarrão pela direita... A sandália resvala paralelepípedos. Talvez, talvez uma boca me chega aos ouvidos: Desculpa... como quem diz não olhe para trás.
As mãos descortinam a multidão. Giro incompleto, sonâmbulo. Chega de algum canto a canção. Mas os braços somem, para sempre, nos paetês.
5 comentários:
Dá uma sensação de que podia ter sido algo mais!Sei como é.
Se for vc o sonâmbulo a poesia poderia virar novela haha ;o)
A Juli fala com conhecimento de causa, mas não é bem novela o resultado do sonambulismo hauhuahuahuahua. Desconhecido, quem é vc? Bjs e abs!
um ensaio para o carnaval...
Como sei também como é divertido brincar entre foliões, confetes e serpentinas, ao ritmo das marchinhas
que nem o tempo e nem o batidão conseguem apagar.
Um brinde ao carná! Com seus encontros e desencontros. Quem sabe nos encontremos todos num bloco destes por aí? Afinal é carnaval e o sonho e a fantasia estão no ar!Rei Momo, me aguarde. Tô entrando em seu reino...
Bj
F. de Mello
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