Por seguir em mim a trilha minha,
Nesta vazante de meus pés sozinhos
Adiante, no presente arrastado
Entre fendas que existem meu passado,
Dia a dia em sibilantes paranóias...
Fogo-fátuo consumido por memórias!
Tormentoso ver-te tendo olhos fechados
E sentir-te no vazio que há ao lado...
É tão perto onde jaz nossa distância...
Um canteiro onde brotam aos bocados
Mal me queres - flor sem esperança...
Não há morte mais dorida, Inês de castro,
Que viver perambulando pela vida...
De tua falta sigo sempre acompanhado.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Só pra notificar
Tentei escrever um poema para novembro e não consegui. Ainda tenho alguns dias para tentar... Será que vale a pena?
Bjs e abs
Thiago
Bjs e abs
Thiago
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Poema em 6 mãos
No dia do meu aniversário, como de costume, a Confraria Literária da Cachaça se reuniu para comemorar. Da festa nasceu um poema que gostei, iniciado pelo Aluísio, recheado pela Daya e concluído por mim. Aí vai:
Hoje a confraria tem dois lados
O de dentro, o de fora...
Mas também há outro
Que é limiar, intrinseco, faz a passagem, a unidade.
Qual o real sentido da fraternidade
Se não entre o agora que forma a eternidade?
Hoje a confraria tem dois lados
O de dentro, o de fora...
Mas também há outro
Que é limiar, intrinseco, faz a passagem, a unidade.
Qual o real sentido da fraternidade
Se não entre o agora que forma a eternidade?
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Sobre a vida eterna
Vejo as venetas da vizinhança,
Tão velhas, a vigiar umbrais,
Vermelhas! São tantas delas
Entre as vergas verticais...
São inclinadas vagas de telhas,
Que mal versam vendavais...
Notem como vão sozinhas,
Inda que vivenda de pardais...
Vestem o teto de outros tantos
Velhos... Quantos são varais
A evaporar em vida vã?
Como esperam vadear jamais
Se até as Aves desses seus missais,
Como as telhas, vêm do chão?
Tão velhas, a vigiar umbrais,
Vermelhas! São tantas delas
Entre as vergas verticais...
São inclinadas vagas de telhas,
Que mal versam vendavais...
Notem como vão sozinhas,
Inda que vivenda de pardais...
Vestem o teto de outros tantos
Velhos... Quantos são varais
A evaporar em vida vã?
Como esperam vadear jamais
Se até as Aves desses seus missais,
Como as telhas, vêm do chão?
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